19 outubro 2010

16 agosto 2010

ÁREA DE PROJECTO

Área de Projecto
A Área de Projecto tem o objectivo central de envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhe articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção.

Finalidades
Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos e a avaliação de processos.
Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.
Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.
Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas.
Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

Pressupostos
Utilização da metodologia de trabalho de projecto, privilegiando-se uma relação de complementaridade entre os grupos e os elementos de cada grupo, contribuindo para a solução do problema comum.
O conselho de turma, ao definir objectivos, deve ter em conta a sua exequibilidade.
Possibilidade de os alunos se relacionarem com o conhecimento através de realizações concretas.
As realizações assumem resultados concretos – relatórios, objectos vários, videogramas, páginas para a Internet ou trabalhos em suportes multimédia.
Possibilidade de o aluno confrontar a teoria com a prática tomando uma parte activa no processo de ensino/aprendizagem.
Nas situações de aprendizagem devem experimentar-se novos caminhos sem ter receio de se cometer enganos.
O aluno avalia-se a si próprio, considerando-se que o conhecimento poderá ser transformado em acções relevantes para o seu meio social.

Princípios orientadores
As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos alunos;
O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração curricular;
A ligação entre a área de projecto e as disciplinas deve ser natural;
A temática do trabalho de projecto não deve limitar-se às áreas curriculares leccionadas pelos professores da Área de Projecto;
O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia/criatividade e iniciativa dos alunos;
Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos diferentes tipos de iniciativas;
Deve ser privilegiada a construção de pequenos projectos (no mínimo um por período);
As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas;
Para cada projecto deve ser definida a concepção, a execução e a avaliação.

Avaliação
A avaliação sumativa desta área, no final dos períodos lectivos, expressa-se de forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.
A avaliação deve incidir sobre os produtos e processos.
A avaliação dos processos deverá ter por suporte grelhas de observação.
Compete ao conselho de turma proceder à avaliação qualitativa mediante proposta do par pedagógico que lecciona a Área de Projecto.

06 agosto 2010

FICHA DE LEITURA

Ficha de Leitura

1. Dados bibliográficos
Autor:
Título:
Editora:
Colecção:
Lugar e data da edição:

2. Dados sobre a obra
1. Género: poesia, teatro, conto, novela, romance, ensaio...
2. Tema principal: amor, aventuras, ficção científica...
3. Personagens principais: nome, traços físicos e psicológicos de cada uma.
4. Lugar e tempo de acção: país, cidade...; Idade Média, actualidade, futuro...
5. Resumo do assunto da obra.


3. Avaliação pessoal
1. Explicitação do título.
2. Vocabulário novo relacionado com a leitura.
3. Interesse geral e particular da obra.
4. Selecção de um excerto da obra de que mais gostaste.
5. Classificação da obra (por exemplo, de 1 a 10 pontos).

A ficha de leitura de um livro é um material importante para o teu estudo.
Na ficha de leitura registamos informações gerais sobre a obra a que se refere, anotações particulares, sínteses do assunto, etc.

ENTREVISTA

Guião de entrevista
O guião de entrevista é um texto que serve de base à realização de uma entrevista propriamente dita.
Antes de realizar qualquer entrevista, é necessário seleccionar: o tema; os objectivos da entrevista; a pessoa a entrevistar.

Regras para a elaboração do guião de entrevista
1. Elaborar perguntas de acordo com o tema, os objectivos da entrevista, as expectativas do entrevistador e de possíveis leitores/ouvintes.
2. Construir perguntas variadas:
o mais abertas - O que pensa de...?
o mais fechadas - Gosta de...?,
evitando influenciar as respostas e procurando alternativas para eventuais fugas ao tema.
3. Adequar as perguntas ao entrevistado (personalidade, nível etário, nível sociocultural...) e à situação (momento e lugar).
4. Seleccionar um vocabulário claro, acessível e rigoroso.
5. Estabelecer o número de perguntas e proceder à sua ordenação.
6. (Ao passar o texto a limpo, é importante ter em conta:
. a pontuação;
. a ortografia;
. a apresentação gráfica.

TRABALHO INDIVIDUAL

Fazer um trabalho individual
A apresentação escrita do trabalho individual

Qualquer que seja o tema, um trabalho deve ter sempre uma introdução, um desenvolvimento e uma conclusão pessoais. É necessário ter em conta os seguintes aspectos:
* se a sua apresentação é manuscrita ou digitalizada;
* o tipo de papel a utilizar: os trabalhos individuais devem ser apresentados preferencialmente em papel A4, com espaçamento de 1,5; folhas escritas de um só lado e respeitando as margens;
* se o trabalho incluir imagens ou outros documentos, eles devem ser apresentados da melhor forma possível;
* um trabalho deve ter sempre referência às fontes que foram consultadas.


Estrutura de um trabalho
1. Folha ou página de rosto - inclui uma imagem ilustrativa; título do trabalho; data da realização; indicação da pessoa ou disciplina que pediu o trabalho; autor(es) do trabalho e data da realização.
2. Índice do trabalho - deve respeitar a ordem dos assuntos no trabalho.
3. Introdução geral ao trabalho - explica-se, em traços gerais, qual o objectivo fundamental do trabalho.
4. Desenvolvimento do trabalho - pode dividir-se em partes, capítulos, subcapítulos.
5. Conclusão - deve constituir uma síntese pessoal do assunto do trabalho.
6. Bibliografia - deve conter, organizada por ordem alfabética, de acordo com o último nome dos autores, a indicação de todas as obras consultadas; verifica no teu manual quais são os elementos que constam da bibliografia.

Fases do trabalho individual

1. Planificação do trabalho: devemos definir o objectivo geral do nosso trabalho; esquematizar os tópicos do seu desenvolvimento; escolher as fontes e os recursos bibliográficos que vamos utilizar e definir o tempo de duração e execução do trabalho.

2. Recolha de dados: procede-se, então, à consulta propriamente dita de livros, enciclopédias, dicionários, etc.

3. Organização da informação: neste momento é fundamental colocar por ordem de importância a informação recolhida; distinguir o que é essencial e o que é secundário; efectuar resumos e esquemas que permitam sintetizar a informação.

4. Redacção do texto: o texto final deve ser claro, preciso e coerente.

5. Apresentação final do trabalho: deve ser cuidada, tal como te indicamos no texto ao lado.

TRABALHO DE PROJECTO

Trabalho de projecto
Trabalho de projecto é uma metodologia assumida em grupo que pressupõe uma grande implicação de todos os participantes. Envolve trabalho de pesquisa no terreno, tempos de planificação e intervenção com a finalidade de responder a problemas encontrados, problemas considerados de interesse pelo grupo e com enfoque social.
O trabalho de projecto é centrado no estudo de problemas, mas nem todos os problemas devem ser abordados através desta metodologia. Caberá ao grupo fazer a selecção. Sugere-se que as questões escolhidas se enquadrem no mesmo campo de problemas.

Elvira Leite, Manuela Malpique, Milice Ribeiro dos Santos,
Trabalho de Projecto 1. Aprender por Projectos Centrados
em Problemas, Ed. Afrontamento

Etapas do trabalho de projecto
1.º - Identificação do âmbito do problema.
2.º - Identificação e formulação dos problemas.
3.º - Planificação do trabalho:
* identificação dos meios de resolução do problema (recursos), das restrições e barreiras existentes;
* divisão de tarefas;
* elaboração dos instrumentos de pesquisa.
4.º - Trabalho de campo:
* construção de bases de dados;
* observação directa;
* entrevistas;
* recurso a peritos no assunto;
* consulta bibliográfica.
5.º - Tratamentos de dados.
6.º - Preparação da apresentação dos resultados.
7.º - Apresentação dos trabalhos.
* formas possíveis de apresentação: cartazes, diapositivos, dramatizações, vídeos, apresentação multimédia, exposição oral, painéis, etc.;
* tempo ideal de apresentação: 15-20 minutos.
8.º - Avaliação do trabalho.

O trabalho de projecto pode dar-te, como estudante, um treino em:

* estruturar conhecimentos;
* juntar e usar o material relevante;
* organizar o próprio trabalho e o dos outros;
* cooperar na solução de um problema/tarefa;
* tomar responsabilidade pelas tuas próprias acções;
* tomar uma posição e estar preparado para a defender;
* praticar a autocrítica e criticar os outros;
* identificar finalidades e objectivos e ver perspectivas no trabalho;
* ver a relação entre educação e vida profissional;
* perceber os mecanismos básicos por detrás do funcionamento da sociedade;
* praticar um modo de trabalho democrático.

Escola Superior de Educação de Estocolmo (adaptado)

USAR A BIBLIOTECA

Usar a biblioteca
A biblioteca escolar:

1. É o lugar privilegiado da escola para desenvolveres as tuas capacidades como membro da sociedade de informação.
2. É o sítio ideal para consultares /pesquisares os principais recursos de informação.
3. É o local onde encontras as novas formas de tecnologia.
4. Oferece-te fontes de informação remotas, devidamente organizadas.
5. Disponibiliza-te informação variada de forma organizada e recuperada.
6. É um lugar que deves respeitar.
7. É um lugar que deves aprender a utilizar...


O que precisas antes de entrar na biblioteca?
1. Saber o horário de funcionamento.
2. Saber as regras de permanência.
3. Conhecer os diferentes espaços.
4. Saber as regras de requisição de materiais.
5. Conhecer os funcionários.
6. Determinar qual o objectivo da ida à biblioteca (ler, ver um filme, requisitar um livro, ver os painéis informativos, utilizar o computador, pesquisar, etc.).>



A biblioteca escolar proporciona informação e ideias fundamentais para sermos bem sucedidos na sociedade actual, baseada na informação e no conhecimento. A biblioteca escolar desenvolve nos alunos competências para a aprendizagem ao longo da vida e estimula a imaginação, permitindo-lhes tornarem-se cidadãos responsáveis.

UNESCO


Carta de Direitos das Bibliotecas Escolares e Outras Unidades Documentais nas Escolas Portuguesas

Direito à vida
Não basta uma tabuleta na escola a dizer "BIBLIOTECA"...

Direito a crescer
São necessárias condições materiais e humanas para haver esperança de vida.

Direito à qualidade
Onde caibam investimentos e projectos.

Direito à dignidade
Ambições e exigências.

Direito à igualdade
Para que se sirva quem procura e se cative quem passa ao lado.

Direito à liberdade
Porque só espaços sem censura e de acesso aberto podem criar cidadãos livres e autónomos.

Direito à diferença
Iguais e diferentes.


Cadernos de Biblioteconomia, arquivística e documentação (2),
Associação Portuguesa de Bibliotecários,
Arquivistas e Documentalistas


Como procurar informação na Biblioteca?

* Normalmente existem, nas bibliotecas, catálogos (também conhecidos por ficheiros, actualmente bases de dados informatizadas) com todas as informações sobre os livros e outros materiais disponíveis.
* Para pesquisarmos informação, podemos recorrer aos seguintes catálogos:
- catálogos de autores (quando sabemos o nome do autor);
- catálogos de assuntos (quando definimos um ou mais assuntos);
- catálogos de títulos (quando conhecemos o título da obra).
* Os catálogos contêm fichas bibliográficas organizadas por ordem alfabética (de A a Z); a maior parte hoje em dia está informatizada e já não existe em papel.

A Organização da Biblioteca

* Hoje em dia as Bibliotecas não têm apenas livros, também podes encontrar jornais, revistas, materiais áudio e de vídeo, CD-ROMs, computadores, etc.
* Cada secção da biblioteca pode ter regras de organização próprias.
* Os livros organizam-se de uma determinada forma que está estabelecida por um código internacional que se chama CDU (Classificação Decimal Universal) - trata-se de uma ordem de números que identifica os diferentes temas e está disponível em todas as bibliotecas.
* Normalmente os livros estão arrumados, nas estantes, por grandes temas:
- Generalidades (Enciclopédias Gerais, Dicionários de Língua,...)
- Religiões
- Matemática
- Ciências Naturais
- Ciências Aplicadas (Saúde, Tecnologia,...)
- Arte
- Desporto
- Passatempos
- Literatura
- Geografia
- História
- Biografias

TRABALHO DE GRUPO

Trabalhar em grupo
O trabalho de grupo é uma tarefa agradável, produtiva e eficaz, mas é necessário que se estabeleçam determinadas regras para que tudo corra pelo melhor...

Aqui está um possível código para bem TRABALHAR em GRUPO:

* respeito pelo tempo de execução previsto;
* distribuição de tarefas;
* auto-responsabilidade pelo cumprimento de todas as tarefas;
* respeito pela tarefa de cada elemento do grupo;
* respeito pela opinião de cada elemento e pela sua livre expressão;
* organização de um plano de trabalho;
* sintetização conjunta dos vários contributos e ideias surgidas.


Vantagens do trabalho de grupo
* enriquecimento de todos os elementos do grupo;
* enriquecimento do trabalho;
* socialização;
* desinibição dos alunos mais tímidos;
* respeito pela opinião alheia;
* economia de tempo face ao esforço a aplicar;
* aprendizagem da vivência democrática;
* estímulo à pesquisa;
* responsabilização individual;
* aumento do rendimento individual;
* autodisciplina;
* rápida circulação de ideias;
* maior entusiasmo pelas tarefas;
* estímulo do espírito de competição construtivo;
* impedimento de casos de isolamento e marginalização.

Desvantagens do trabalho de grupo
* manipulação por parte de alguns elementos e anulação de outros;
* impossibilidade de boa concretização do trabalho por falta de material esquecido por algum dos elementos;
* prejuízo de algum elemento;
* diminuição da responsabilidade individual;
* propensão à "preguiça" de alguns elementos.

Ao trabalhares em grupo, estás a participar num jogo de equipa em que é preciso acertar no alvo: o produto do trabalho (a apresentar oralmente, ou por escrito, pelo representante do grupo).

12 julho 2010

ePORTEFÓLIO: PORTEFÓLIOS ELECTRÓNICOS

“Port quê?”
As orientações para a introdução das TIC nas ACND do 8º ano são bem explícitas recomendando que estas sejam utilizadas na construção do portfólio electrónico do aluno. O colega, que é professor desta área curricular levantará todo um conjunto de interrogações que confluem em duas simples questões – Como é que o vou fazer? Como é que o vou fazer bem?
Sendo as questões simples, as respostas serão bastante mais complicadas, já que não se trata apenas de escolher a plataforma informática (Moodle, Joomla, FrontPage, Blog…) adequada. Qualquer que seja a solução encontrada para o modelo de portfólio, quer seja para os alunos da nossa turma, da nossa escola ou do nosso país, haverá sempre fragilidades e pontos de crítica. E tudo isto porque cada um de nós tem a sua ideia de portfólio. Este espaço é para a discutirmos.
A multiplicidade das questões, a complexidade das respostas e a subjectividade do conceito não nos deverão paralisar. Este ano não irá construir com os seus alunos o melhor portfólio do mundo, mas irá participar num processo inovador e, estamos certos, muito compensador profissionalmente. Encaremos este espaço como uma comunidade de prática em que nos apoiaremos mutuamente.
Para já gostaria de contribuir para a discussão com extractos de dois artigos que publiquei no meu blog já lá vão dois anos. Estou certo que se mantêm actuais e que podem servir de pontapé de saída para a discussão que se segue no Fórum “Port quê?”

17.8.05
Os ePortfolios
Uma das metas para 2010 do programa Ligar Portugal integrado no Plano Tecnológico do Governo é " a generalização do dossier individual electrónico (portfolio) do estudante que termina a escolaridade obrigatória, onde se registarão todos os seus trabalhos mais relevantes, se comprovarão as práticas relevantes adquiridas nos diferentes domínios (artístico, científico, tecnológico, desportivo e outros) e se demonstrará o uso efectivo das tecnologias de informação e comunicação nas diversas disciplinas escolares".Existem vários exemplos de implementação de ePortfolios (portfolios digitais). Alguns estão ligados a projectos de validação de competências específicas (línguas, TIC), outros são específicos de determinadas instituições (geralmente escolas do ensino superior ou profissionais), outros ainda reflectem a aprendizagem de cada cidadão ao longo da vida e ainda outros não têm por objecto de avaliação os alunos mas sim as suas escolas e professores.Detenhamo-nos no ePortfolio ora proposto e analisemos o seu primeiro "caderno de encargos". Os dados de partida serão, pois, os seguintes:a) Será um documento individual e electrónicob) Circunscrever-se-á à carreira escolar obrigatória do aluno (presentemente até ao 9º ano)c) Conterá produtos da sua aprendizagem (não todos mas os mais relevantes)d) As práticas mais relevantes serão comprovadas.e) Será demonstrada a utilização efectiva das TIC por parte do alunoDesde já se constata que terão de ser tomadas decisões quanto aos produtos a incluir, ao processo de comprovação e validação das práticas e à forma como se demonstrará a utilização das TIC pelo aluno. Mas estas são decisões de somenos quando comparadas com outras de teor mais estrutural - será somente um instrumento de demonstração externa das "provas" de aprendizagem do aluno ou pretende-se que sirva também para a sua auto-avaliação formativa? Qual o papel reservado ao portfolio na interacção professor/pais/colegas/aluno? Qual o papel do aluno na gestão do seu portfolio?A concretização desta meta não pode se restringir, pois, à simples produção da peça de software adequada ao objectivo. Todo um conjunto de questões de ordem pedagógica, social e organizativa a condicionam e desde já a configuram como sendo de grande complexidade. Contudo esta complexidade constituirá não um impedimento mas sim um incentivo para que em 2010 todos os alunos do ensino obrigatório tenham o seu portfolio. E, porque não, os outros também?


26.8.05
Ainda a propósito dos ePortfolios
O Europortfolio é um consórcio que tem por objectivo que todo o cidadão europeu seja portador de um ePortfolio em 2010. Num dos mais interessantes documentos por si produzidos tenta listar de forma quase exaustiva os grandes problemas que terão de ser tidos em conta na concretização deste projecto, levantando questões de ordem tão diversa como as relacionadas com o ensino e a aprendizagem, os aspectos de segurança e éticos, o seu enquadramento no sistema de ensino e nas instituições, os problemas de natureza técnica e de mercado.Eis aqui algumas destas questões:Tipos e modelos de ePortfoliosQue diferenças e semelhanças existirão entre os ePortfolios utilizados na escola, na universidade e no trabalho?Será uma mera extensão do CV ou deverá ser uma ferramenta de desenvolvimento pessoal e de gestão do conhecimento?Ensino e aprendizagemQue estratégias curriculares deverão estar subjacentes ao uso dos ePortfolios?Qual o impacto do formato dos ePortfolios (normalizado ou livre) nos próprios produtos da aprendizagem?De que maneira os ePortfolios podem contribuir para a avaliação formativa e somativa?Como terão em conta os ePorfolios os diversos estilos de aprendizagem?Sistema de EnsinoQuais são os valores e os objectivos finais da implementação do ePortfolio?Os ePorfolios destinam-se somente a substituir o papel ou serão um instrumento de mudança das políticas de ensino e de avaliação?Quais são as implicações das passagem de registos baseados nas diversas instituições para registos centrados no cidadão e na sua aprendizagem ao longo da vida?InstituiçõesQue medidas (financeiras, organizativas e técnicas) deverão ser tomadas para a sustentação e manutenção a longo prazo de processo?Como será a iniciativa implementada nas instituições e como se fará a sua avaliação?
Atendendo a que as instituições, tais como as pessoas, poderão ter os seus próprios ePortfolios como é que estes poderão contribuir para a sua aprendizagem?
Aspectos técnicosComo pode o indivíduo manter o mesmo portfolio ao longo da vida passando por diversas escolas, empregos e até países?
Que tecnologias deverão utilizadas? Como se conjugarão com os sistemas CMS (Course Management Systems), LMS (Learning Management Systems), HRIS (Human Resouce Management Systems) e ERP (Enterprise Resource Planning) já existentes e em utilização?
O ePortfolio deverá ter como suporte um CD, deverá residir nuim servidor ou em vários computadores p2p( peer to peer)?
A que standards deverá obedecer de modo a garantir a sua utilização universal?

Mercado
Como é que os editores e produtores de sistemas e recursos educativos podem assegurar que os seus produtos se adaptam ao ePortfolio?
Como é que os clientes desses produtos têm a garantia dessa conformidade?

Claro está que algumas destas questões ultrapassam o âmbito da medida do programa Ligar Portugal que visa "apenas" atribuir um ePorfolio aos alunos do ensino obrigatório. Contudo seria importante que pensássemos desde já num portofolio que registasse os aspectos mais relevantes da vida académica e profissional dos portugueses. É este o momento exacto.

Bibliografia sobre portefolios

Sobre Portfolio

Bernardes, C., & Miranda, F. B. (2003). Portefolio. Uma Escola de Competências. Porto: Porto Editora.
Coelho, C., Campos, J., (2003). O Portfolio na sala de Aula. Areal Editores
Murphy, S., & Smith, M. A. (1991). Writing Portfolios. A Bridge from Teaching to Assessment. Ontario: Pippin Publishing.
Nunes, J. (1999). PORTFOLIO: Uma nova forma de encarar a avaliação?! Disponível em http://www.terravista.pt/Nazare/4420
Nunes, J. (2000). O professor e a avaliação reflexiva – portfolio. Asa Editores
Pinto, Jorge; Santos, Leonor (2006) - “A Avaliação numa Perspectiva Formativa”, in Modelos de Avaliação das Aprendizagens. Lisboa: Universidade Aberta
Pinto, Jorge; Santos Leonor (2006) - “Instrumentos de Avaliação ao Serviço da Aprendizagem”, in Modelos de Avaliação das Aprendizagens. Lisboa: Universidade Aberta.
Sá-Chaves, Idália (Org.) (2005). Os "portfolios" reflexivos (também) trazem gente dentro. Porto: Porto Editora
Sá-Chaves, Idália (2000). Portfolios reflexivos: Estratégia de formação e supervisão. Universidade de Aveiro: UIDTFF

Distinção entre Dossiê e portefolio

O Portefolio
· O portefolio dá conta do percurso de aquisição de competências do aluno

· Os elementos a inserir são escolhidos em função das metas estipuladas

· Os elementos são escolhidos de acordo com critérios predeterminados e acordados entre alunos e o professor

· Os elementos escolhidos representam, de forma clara, as competências adquiridas pelo aluno.

· Os elementos são escolhidos de forma regular, a partir de situações significativas de aprendizagem e avaliação.

· Os trabalhos escolhidos, contêm comentários dos professores, dos alunos e/ou encarregados de educação.

· O aluno faz reflexões e estabelece objectivos e estratégias.

· Os elementos escolhidos são sempre datados.

· Há uma ligação entre os diferentes trabalhos. A reflexão sobre desafios estabelecidos é obrigatória.

· O portefólio é um documento de avaliação em constante reformulação.

· O aluno guarda o seu portefólio e é responsável por ele, podendo servir-se dele ao longo de todo o ciclo de aprendizagem.

O dossiê
(compilação tradicional de trabalhos)
· Os trabalhos não representam o percurso do aluno.

· Os trabalhos nem sempre são escolhidos em função das metas estipuladas.

· Os alunos não conhecem critérios de selecção, ou então, só os fazem corresponder aos melhores trabalhos

· Os elementos escolhidos não são necessariamente representativos das competências dos alunos.

· Os elementos são compilados de modo esporádico e não continuo.

· Em geral, os trabalhos não contêm comentários pessoais nem do aluno, nem dos colegas, nem dos encarregados de educação.

· O aluno não faz reflexões nem estabelece objectivos, desafios ou estratégias para a sua própria aprendizagem.

· Os trabalhos raramente são datados.

· Não há uma ligação entre os diferentes trabalhos.

· O dossiê é um arquivo morto.

· O professor e/ou a escola podem guardar o dossiê que, rapidamente, menos prezam e/ou esquecem.
·

Algumas ideias gerais sobre portefolio

Algumas generalidades sobre portfolios

O termo portfolio tem a sua origem no meio artístico referindo-se a uma colecção de produções que de alguma forma reflectem ou traduzem um percurso. Actualmente este conceito extravasou o mundo das artes e tem múltiplas aplicações.

Em educação os portfolios assumem frequentemente duas vertentes: a de aprendizagem e a de avaliação. Sem perder de vista que um portfólio de avaliação também o é de aprendizagem, pois o que se pretende é avaliar as aprendizagens efectuadas pelos alunos não só em termos de produtos mas também de processos

Podemos ver o portfolio de aprendizagem como uma colecção significativa dos trabalhos que o aluno vai produzindo e que ilustra os seus esforços, os seus progressos e as suas realizações em diferentes domínios e que não dispensa uma componente reflexiva explícita. Assim, do portfolio do aluno devem fazer parte as suas reflexões sobre os esforços que desenvolve, os objectivos que define para si próprio, as estratégias que se propõe para os alcançar …

Os elementos coligidos num portfolio devem ser datados, ilustrativos de um percurso que se torna evidente não apenas pela ordem cronológica dos trabalhos eleitos mas também pela reflexão que permite estabelecer ligações entre eles.

O professor tem um papel fundamental na construção do Portfolio na medida em que monitoriza a escolha dos produtos mais relevantes, os seus feedbacks constituem elementos importantes para a reflexão do aluno e tem uma palavra a dizer no estabelecimento de novos objectivos bem como na definição do percurso de aprendizagem.

Que objectivos para o Portfolio?
Pode identificar-se como grande objectivo para a construção do portfolio suportar a reflexão que pode ajudar os estudantes a entenderem a sua própria aprendizagem e proporcionar um enquadramento ao trabalho que permite documentar o seu crescimento ao longo do tempo.

Este grande objectivo pode ser “desdobrado” noutros:
­ Identificar aprendizagens
­ Documentar aprendizagens
­ Ajudar na estruturação da aprendizagem
­ Identificar o que ainda há para aprender
­ Desenvolver estratégias de aprendizagem
­ Partilhar: tornar conhecido o que é aprendido, para que os outros possam usar
­ Aprender com os outros
­ …


O que incluir num Portfolio?
Os elementos eleitos para constar de um portfolio devem sempre ser escolhidos em função dos objectivos da aprendizagem e reflectir critérios previamente negociados com os alunos. Assim, podem ter sentido:
­ Evidências das diferentes produções
­ fichas de trabalho,
­ esquemas,
­ fichas de leitura,
­ fichas de pesquisa,
­ registos de fontes de informação consultadas,
­ reflexões sobre o trabalho desenvolvido,
­ planos de trabalho futuro, reformulações de trabalhos anteriores,
­ balanços de actividades realizadas,
­ autoavaliações,
­ listas de actividades,
­ comentários pessoais sobre a turma ou a escola,
­ comentários de pessoas relevantes para o percurso de aprendizagem
­ …

12 maio 2010

Orientações para a introdução das TIC nas ACND do 8º ano 2009-2010


De acordo com o Despacho de Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado da Educação, de 27 de Junho de 2007, foi enviado aos agrupamentos de escolas e escolas com 3º ciclo do ensino básico ofício contendo orientações curriculares para a introdução das TIC, nas ACND, do 8º ano de escolaridade: Oficio n.º 13297, de 25 de Julho de 2007

Exames de Equivalência à Frequência - 3.º Ciclo do Ensino Básico 2009-2010

Exames de Equivalência à Frequência - 3.º Ciclo do Ensino Básico
Circular n.º 10 /DSEE/2007
Informa-se que foi enviada, para todas as escolas com 3.º Ciclo do Ensino Básico, a Circular n.º 10/DSEE/2007, de 11 de Maio, relativa aos exames de equivalência à frequência.
Circular n.º 10 /DSEE/2007

11 abril 2010

TIC

Um tempo lectivo para as TIC no 8.º ano
2 de Jul de 2007

No 8.º ano, deverá passar a ser destinado um tempo lectivo (noventa minutos) à utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), na carga horária relativa às áreas curriculares não disciplinares, preferencialmente na Área de Projecto.

Esta medida, que tem em conta a necessidade de desenvolver a formação em TIC num momento anterior à entrada no ensino secundário, deverá entrar em vigor no próximo ano lectivo, de acordo com um despacho publicado no Diário da República.

O professor a quem for atribuída a docência deste tempo lectivo, nos termos da legislação em vigor para a leccionação da área de TIC, deverá definir as estratégias de concretização do desenvolvimento do currículo nacional em articulação com o conselho de turma.

A Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curriculares comunicará às escolas as orientações curriculares respeitantes a esta área de formação.

A generalização do acesso e do uso das novas tecnologias de informação e comunicação é um dos constrangimentos referenciados pela comunidade educativa em geral e por estudos de avaliação promovidos pelo Ministério da Educação, no âmbito da aplicação do currículo nacional do ensino básico.

Para mais informações, consultar:

•Despacho n.º 16 149/2007

ÁREA DE PROJECTO

Define-se como finalidade da Área Projecto o desenvolvimento da capacidade de organizar a informação, pesquisar e intervir na resolução de problemas e compreender o mundo actual através do desenvolvimento de projectos que promovam a articulação de saberes de diversas áreas curriculares.

Ao longo do ensino básico, tanto na Área Projecto como em Formação Cívica, devem ser desenvolvidas competências em educação para a saúde e sexualidade, educação ambiental, educação para o consumo, educação para a sustentabilidade, conhecimento do mundo do trabalho e das profissões, e educação para o empreendedorismo, educação para os direitos humanos, educação para a igualdade de oportunidades, educação para a solidariedade, educação rodoviária, educação para os media e dimensão europeia da educaçã

No 8.º ano de escolaridade, a Área Projecto deve destinar um tempo lectivo de noventa minutos à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação.

•Despacho n.º 19308/2008

ÁREA DE PROJECTO

Área de Projecto

A Área de Projecto tem o objectivo central de envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhe articular saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção.

Finalidades
Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de conflitos e a avaliação de processos.
Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.
Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada.
Desenvolver as vertentes de pesquisa e intervenção, promovendo a articulação das diferentes áreas disciplinares/disciplinas.
Aprofundar o significado social das aprendizagens disciplinares.

Pressupostos
Utilização da metodologia de trabalho de projecto, privilegiando-se uma relação de complementaridade entre os grupos e os elementos de cada grupo, contribuindo para a solução do problema comum.
O conselho de turma, ao definir objectivos, deve ter em conta a sua exequibilidade.
Possibilidade de os alunos se relacionarem com o conhecimento através de realizações concretas.
As realizações assumem resultados concretos – relatórios, objectos vários, videogramas, páginas para a Internet ou trabalhos em suportes multimédia.
Possibilidade de o aluno confrontar a teoria com a prática tomando uma parte activa no processo de ensino/aprendizagem.
Nas situações de aprendizagem devem experimentar-se novos caminhos sem ter receio de se cometer enganos.
O aluno avalia-se a si próprio, considerando-se que o conhecimento poderá ser transformado em acções relevantes para o seu meio social.

Princípios orientadores
As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos alunos;
O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração curricular;
A ligação entre a área de projecto e as disciplinas deve ser natural;
A temática do trabalho de projecto não deve limitar-se às áreas curriculares leccionadas pelos professores da Área de Projecto;
O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia/criatividade e iniciativa dos alunos;
Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos diferentes tipos de iniciativas;
Deve ser privilegiada a construção de pequenos projectos (no mínimo um por período);
As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas;
Para cada projecto deve ser definida a concepção, a execução e a avaliação.

Avaliação
A avaliação sumativa desta área, no final dos períodos lectivos, expressa-se de forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.

A avaliação deve incidir sobre os produtos e processos.
A avaliação dos processos deverá ter por suporte grelhas de observação.
Compete ao conselho de turma proceder à avaliação qualitativa mediante proposta do par pedagógico que lecciona a Área de Projecto no 2º ciclo.

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS DE ÁREA DE PROJECTO

Competências Transversais de AP

• Desenvolver a realização de projectos que impliquem o uso de diferentes linguagens.

• Reconhecer, confrontar e harmonizar diversas linguagens para a comunicação de uma informação, de uma ideia, de uma intenção.

• Questionar a realidade observada

• Avaliar a adequação dos saberes e procedimentos mobilizados e proceder a ajustamentos necessários

• Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes, nomeadamente através de realização de projectos.

• Promover a identificação e a articulação dos contributos de cada área de saber, com vista ao uso correctamente estruturado da língua portuguesa.

• Usar a língua portuguesa de forma adequada às situações de comunicação criadas nas diversas áreas do saber, numa perspectiva de construção pessoal do conhecimento

• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização da sua
Aprendizagem

• Promover a realização de projectos que envolvam a resolução de problemas e a tomada de decisões

• Exprimir dúvidas e dificuldades

• Planear e organizar as suas actividades de aprendizagem

• Confrontar diferentes métodos de trabalho para a realização da mesma tarefa

• Auto-avaliar e ajustar os métodos de trabalho à sua forma de aprender e aos objectivos.

• Pesquisar, seleccionar, organizar e interpretar informação de forma crítica em função das necessidades ou problemas a resolver e respectivos contextos

• Comunicar, utilizando formas diversificadas, o conhecimento resultante da interpretação da informação

• Auto-avaliar as aprendizagens, confrontando o conhecimento produzido com os objectivos visados e com a perspectiva de outros

• Seleccionar informação e organizar estratégias criativas face às questões colocadas por um problema.

• Valorizar a realização de actividades intelectuais, artísticas e motoras que envolvam esforço, persistência, iniciativa e criatividade

• Comunicar, discutir e defender descobertas e ideias próprias, dando espaços de intervenção aos seus parceiros.

COMO TRABALHAR EM GRUPO

O Trabalho de Grupo é uma técnica que vais utilizar muitas vezes durante a tua vida escolar.
Para que possas tirar proveito deste tipo de trabalho, tens aqui algumas pistas de orientação:

Sê assíduo e pontual
 Ocupa rapidamente o teu lugar (que deve ser sempre o mesmo)
 Não percas tempo, inicia o teu trabalho
 Respeita o trabalho dos outros, falando em voz baixa
 Não interfiras no trabalho dos outros grupos
 Regista sempre as tarefas realizadas em cada sessão
 Deixa o teu lugar limpo e arrumado

Há outro tipo de regras que dizem, igualmente respeito ao trabalho de grupo:

 A planificação do trabalho deve ser feita por todo o grupo
 A distribuição das tarefas dentro do grupo, deve ficar registada em folha própria
 O tempo para a pesquisa, execução das tarefas, discussão das ideias, registo das conclusões, deve ficar registado numa planificação, devendo ser respeitado e cumprido.
 Sintetização conjunta dos vários contributos e ideias surgidas.

Vantagens do trabalho de grupo:
enriquecimento do trabalho;
socialização e desinibição dos alunos mais tímidos;
respeito pela opinião alheia;
economia de tempo face ao esforço a aplicar;
aprendizagem da vivência democrática;
estímulo à pesquisa;
responsabilização individual;
rápida circulação de ideias e maior entusiasmo pelas tarefas

17 março 2010

EXAME DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA: 3º CICLO

Despacho normativo n.º 19/2008, de 19 de Março de 2008 - Regulamento do Júri Nacional de Exames, Regulamento dos ...EXAMES NACIONAIS de LÍNGUA PORTUGUESA e de MATEMÀTICA 9º ANO E EXAMES DE EQUIVALÊNCIA Á FREQUÊNCIA do 2º CICLO e 3º CICLO

3.º ciclo do ensino básico
Disciplina
Área de Projecto b) Provas a realizar pelos alunos referidos na alínea f) do n.º 10.3. do Regulamento dos Exames do Ensino Básico, excepto, no caso de
Educação Física, pelos alunos que, nos termos da legislação em vigor,
estejam dispensados da frequência dessa disciplina.f) Tenham iniciado o ano lectivo no ensino básico com 15 anos de idade ou atinjam a idade limite da escolaridade obrigatória até 31 de Agosto do ano escolar que frequentam e não obtenham aprovação na avaliação sumativa final no 9.º ano de escolaridade e se candidatem aos
exames, na qualidade de autopropostos, no mesmo ano lectivo.

Tipo de Prova
Oral c) Depois de afixada a matriz da prova, o aluno deverá desenvolver
um projecto e respectivo relatório, consistido a prova oral na defesa
desse mesmo projecto.

Duração(minutos)
30 a 45 mn

11 janeiro 2010

AVALIAÇÃO DO BÁSICO

Avaliação
A avaliação sumativa desta área, no final dos períodos lectivos, expressa-se de forma descritiva, conduzindo, também, à atribuição de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem), e utiliza elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.
1. A avaliação deve incidir sobre os produtos e processos.
2. A avaliação dos processos deverá ter por suporte grelhas de observação.
3. Compete ao conselho de turma proceder à avaliação qualitativa mediante proposta do par pedagógico do 2º ciclo e o professor do 3º ciclo que lecciona a Área de Projecto.

10 janeiro 2010

TEXTO EDITORES: 8º ANO

ÁREA DE PROJECTO
Tic • 8.º ano
João Paiva
Fernanda Silva
Carlos Baptista
Fernando Cunha

A aprendizagem das TIC em contextos de aplicação prática e em desenvolvimento de projectos no 8.º ano de escolaridade trouxe novos desafios aos professores.

Este CD Interactivo potencia a aprendizagem autónoma, por parte do aluno, das principais ferramentas informáticas no âmbito da resolução de problemas concretos, nomeadamente em Área de Projecto.

Este CD Interactivo permite:
- Ter acesso a um guia prático para Área de Projecto
- Templates de gestão de projecto para o professor e aluno
- Exemplos práticos de Projectos a trabalhar
- Estratégias de concretização de TIC em de Área de Projecto

Uma navegação simples para o primeiro contacto dos Alunos com TIC

- Vídeos e locuções que demonstram o funcionamento das aplicações
- Explicação das principais aplicações: Processamento de Texto, Folha de Cálculo, -Apresentações, Páginas Web

Características gerais de conteúdo:

- Mais de 120 vídeos explicativos das principais aplicações informáticas
- Dezenas de exemplos e recursos para trabalho de projecto
- Mais de 100 quizzes para testar a aprendizagem
- Mais de 140 textos de apoio

GUIÃO DA ÁREA DE PROJECTO: BÁSICO

Área de Projecto, como fazer?
Guião Facilitador
Quais são os pressupostos?
A Área de Projecto é uma área inovadora da Reorganização Curricular. Cria dinâmicas de sentido, significado, equipa, autonomia, parceria, colegialidade,co-responsabilidade, geradoras de uma “Nova Escola”.
Estrutura do guião
A.Enquadramento organizacional da Área Projecto
Questões Legislação
1 – Qual a importância do Conselho Pedagógico para a Área de Projecto?
O Conselho Pedagógico constrói o Projecto Curricular de Escola que enquadra o Projecto Curricular de Turma, tendo em conta o Projecto Educativo de Escola.
Decreto Lei n.º6/2001
2 – Como é que o Conselho Pedagógico constrói o Projecto Curricular de Escola?
Com base nas sugestões dos Departamentos/Grupos disciplinares.
Nota: Estes devem definir as competências transversais e específicas, os critérios e actividades de avaliação. Ainda em reunião de coordenação dos Directores de Turma são
aferidas directrizes comuns para a construção do Projecto Curricular de Turma.
Decreto Lei n.º6/2001
B. Enquadramento curricular da Área de Projecto
Questões Legislação
1 – O que é a Área de Projecto?
É um área curricular não disciplinar que se concretiza em
projectos, centrados em situações-problema, articulando
saberes.
Decreto Lei n.º6/2001
Artigo 5.º Ponto 3
2- Para que serve a Área de Projecto?
Serve para desenvolver as aprendizagens que concretizem competências de caracter transversal.
Nota: A avaliação é da responsabilidade do Conselho de Turma
Despacho Normativo 30/2001 Ponto 5 e 29
3 – Porque é que o Projecto Curricular de Turma é importante para a Área de Projecto?
O Projecto Curricular de Turma é um documento estratégico, da responsabilidade do Conselho de Turma; é um documento de contextualização curricular e deve ter
as competências, critérios e actividades de avaliação, entre outras. Pressupõe que tem que estar enquadrado pelo Projecto Educativo de Escola e pelo Projecto Curricular de Escola.
Nota: Ver enquadramento organizacional.
Decreto Lei n.º 6/2001,
Preâmbulo
Artigo 2.º Ponto 4
C.Planificação da Área de Projecto
4 – Qual a importância do contexto motivador para o arranque da Área de Projecto?
O contexto motivador serve para gerar motivação, centros de interesse e implicação nos alunos. Os centros de interesse tanto podem pré-existir como serem criados
pelo professor, podendo ocupar várias aulas.
5 – Como organizar a turma para trabalhar na Área de Projecto?
Podemos dividir a turma em grupos, de número impar de elementos, heterogéneos com um líder e devendo o grupo distribuir responsabilidades.
Nota: O professor deve trabalhar segundo a Dinâmica de grupo.
6 – Quais as formas de concretizar a Área de Projecto?
As formas podem ser:
- Metodologia de projecto;
- Aprendizagem a traves de situações-problema;
- Aprendizagem pela descoberta.
6.1 – Quais as características de uma situaçãoproblema?
Deve ser:
- Relativamente complexa, cujas soluções não se encontrem previa e imediatamente disponíveis;
- Sustentada por uma dificuldade objectiva, um obstáculo a defrontar, que diz respeito ao saber a construir;
- Mobilizadora de competências e exigir a iniciativa dos alunos.
Em suma, deve ser significativa, desafiante e exequível.
6.2 – Quais os aspectos estruturantes a ter em conta na concretização de um projecto?
Não deve ser excessivamente directivo; os alunos devem poder desenvolver opções de forma a desenvolverem a autonomia, responsabilidade e espírito critico. As actividades devem ter sempre produções intermédias que serão registadas numa ficha de observação, o trabalho autónomo deve ser controlado e deve resultar num
produto final que seja facilmente identificável.
6.3 – Como é que deve ser a avaliação do projecto?
Deve ser uma avaliação essencialmente formativa, de processo ou contínua e deve ter sempre um suporte de registo.
D.Avaliação da Área de Projecto
7 – Quem avalia a Área de Projecto?
É o Conselho de Turma que é co-responsável na avaliação da Área de Projecto, devendo pronunciar-se sobre a proposta apresentada pelo professor ou par pedagógico.
Nota: A avaliação deve estar articulada com o Projecto Curricular de Turma onde estão definidas as competências para a Área de Projecto.
Decreto Lei 6/2001 Artigo 13 ponto 6
Despacho Normativo 30/2002 Pontos 28 b) e 29
Circular n.º 5/G D/2001
- Avaliação nas áreas curriculares não disciplinares

Relatório Individual (critérios de avaliação): PROPOSTA: 12º ANO

RELATÓRIO INDIVIDUAL
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
APRESENTAÇÃO FORMAL (40 PONTOS)
Exposição clara e coerente
Correcção linguística
Sequência lógica das ideias
Apresentação gráfica
Organização
CONTEÚDO (150 PONTOS)
Justificação da opção pessoal do tema
Identificação de saberes e competências adquiridos
Reflexão critica
Actividades realizadas
Justificação da actividades realizadas
CUMPRIMENTO DE PRAZOS (10 PONTOS)

Como Desenvolver um Projecto:12º Ano

Desenvolver projectos etapa a etapa!
Apresentamos 4 etapas para o desenvolvimento dos projectos:
1. Selecção do tema/problema do projecto
2. Concepção e elaboração dos projectos
3. Execução do projecto/realização do produto final
4. Apresentação pública do produto final
Etapa 1 – Selecção do tema/problema do projecto
A identificação e caracterização do tema, do problema a desenvolver é uma fase extremamente
importante neste roteiro. A escolha deve partir de um debate na turma em que se procurará
organizar uma lista de possíveis temas/situações/problemas a explorar. O tema escolhido
deverá ser descrito, enquadrado, caracterizado, o que permitirá o seu desdobramento em
problemas parcelares. É nesta etapa que a turma se divide em pequenos grupos (de 3 a 5
elementos).
Critérios de selecção:
• Os temas devem estar relacionados com as opções vocacionais dos alunos, com as
profissões que pretendem exercer e com os interesses pessoais. O projecto deve estar
relacionado com a área de estudos dos alunos;
• Os saberes e as competências que o tema pode propiciar;
• Os temas escolhidos têm de estar em conta com o projecto educativo da Escola, o que
remete para o contexto social, patrimonial e cultural em que se encontra inserida;
• Os temas devem ter em conta os recursos disponíveis na Escola e na comunidade ou
que possam vir a ser adquiridos;
• Os projectos têm de conduzir a uma realização que se concretiza num produto. São os
produtos a apresentar à comunidade que realizam as intenções dos projectos.
2
Etapa 2 – Concepção e elaboração dos projectos
Depois de escolhido o tema e de formados os grupos de trabalho passa-se à fase de elaboração
do projecto. Este processo exige da parte do grupo uma atitude de trabalho determinada.
Habituados a aprender de uma forma em que é o professor que orienta o processo de
aprendizagem, o trabalho de grupo requer uma atitude de grande responsabilidade que está
intimamente ligada à autonomia.
É nesta fase que se procede ao levantamento das potencialidades individuais para
desenvolverem o trabalho a que se propõem: ao nível dos conhecimentos que possuem, do
saber-fazer necessário ao desenvolvimento das tarefas/actividades, as diferentes competências
que detêm designadamente as que se relacionam com o domínio das tecnologias de informação
e comunicação.
Resumida e esquematicamente, podemos enunciar algumas das actividades a levar a cabo pelos
alunos, organizados em grupos de trabalho.
• o levantamento dos recursos materiais e humanos necessários à concretização do projecto;
• o reconhecimento e identificação dos saberes necessários à realização do projecto a
concretizar num produto;
• a explicitação das fases de trabalho, das tarefas e dos recursos necessários;
• a calendarização e planificação do trabalho;
• a divisão de tarefas pelos elementos do grupo;
• a fundamentação técnica e científica das opções assumidas;
• a previsão de orçamentos.
• Os instrumentos e técnicas de avaliação a usar em cada momento.
Faz parte deste tipo de trabalho as reformulações que constituem, na maior parte das vezes,
progressos no desenvolvimento do projecto
Etapa 3 – -Execução do projecto/realização do produto final
Nesta fase, o trabalho de pesquisa será concretizado através do trabalho de campo que passa
pela recolha de dados, pesquisa bibliográfica, observação directa, concepção e aplicação de
inquéritos por questionário, realização de entrevistas, registos-áudio, fotográficos e vídeo,
consulta de bases de dados, etc.
Este material terá de ser objecto de tratamento: recolha, selecção, organização e interpretação
dos dados recolhidos. É a partir deste material, produto do contacto directo com a realidade a
estudar, que se analisa a informação, se elaboram sugestões de intervenção.
3
Etapa 4 – -Apresentação pública do produto final
O projecto concretiza-se num ou mais produtos que podem assumir várias formas:
• produção escrita, como por exemplo relatórios, ensaios, textos diversos, organizados numa
publicação em papel ou online;
• objecto tridimensional diverso;
• programa informático;
• filme em suporte vídeo ou DVD;
• página na Internet;
• blog;
• produtos multimédia;
• plano de intervenção;
• exposições;
• conferências/colóquios, etc.
Exposições, apresentações multimédia, encenações/dramatizações, organização de
debate/conferência, publicação de uma brochura, de um jornal, de um protótipo ou maqueta,
apresentação pública do blog e/ou site são algumas das múltiplas possibilidades da
apresentação pública do trabalho desenvolvido
Nesta fase, faz-se a avaliação do produto tendo em vista os objectivos definidos bem como a
avaliação da apresentação. Deverão ser enumeradas as principais conclusões identificando-se as
dificuldades e obstáculos e a forma de os ultrapassar. Ao fazer este balanço, avalia-se todo o
projecto.
Adaptado de “Área de Projecto, Dossier do Professor” de Manuela Matos Monteiro
Porto Editora, pp. 15-18

Área de Projecto 12º ano - Etapas/Fases do trabalho de Projecto

Etapas do Trabalho de Projecto:
1.° - Identificação do âmbito do problema.
2.° - Identificação e formulação dos problemas.
3.° - Planificação do trabalho:
* identificação dos meios de resolução do problema (recursos), das restrições e barreiras existentes;
* divisão de tarefas;
* elaboração dos instrumentos de pesquisa.
4.° - Trabalho de campo:
* construção de bases de dados; * observação directa;
* entrevistas;
* recurso a peritos no assunto;
* consulta bibliográfica.
5.° - Tratamentos de dados.
6. ° - Preparação da apresentação dos resultados.
7. ° - Apresentação dos trabalhos.
* formas possíveis de apresentação: cartazes, diapositivos, dramatizações, vídeos, apresentação multimédia, exposição oral, painéis, etc.;
* tempo ideal de apresentação do trabalho: 15-20 minutos.
8.° - Avaliação do trabalho.
4.2. Fases do Trabalho de Projecto O processo de ensino-aprendizagem desenvolvido na AP , fundado na Aprendizagem Baseada em Projectos, envolve quatro fases sucessivas: 1ª. Selecção do tema/problema e do grupo de trabalho. 2ª. Concepção e elaboração do projecto. 3ª. Execução sustentada do projecto e realização do (s) produto (s). 4ª. Elaboração do relatório do processo e apresentação pública do produto e dorespectivo relatório.
FASES DO TRABALHO DE PROJECTO
Selecção do tema/problema:
Trata-se de uma fase essencial a todo o processo, uma vez que o tema/problema do projecto e o grupo de trabalho que o vai realizar deve resultar da adesão consciente de todos os elementos dos grupos.
Qualquer que seja a temática escolhida, dever-se-á ter em conta algumas características do problema:
• deve ser autêntico, real;
• deve ser relevante e significativo para cada um dos participantes;
• deve ter uma ligação ao meio social dos participantes e ser possível resolvê-lo tendo em conta as condições do meio envolvente, partindo das experiências de cada aluno;
• deve ser passível de ser investigado (exequível);
• deve admitir vários caminhos de resolução;
• deve reflectir vários ramos do saber;
• deve ser susceptível de ser formulado através de um conjunto de questões.
Identificação e formulação de problemas parcelares:
Por o tema ser, muitas vezes, vasto há necessidade de decompor o problema em várias partes para análise, definindo problemas parcelares formulados sob a forma de questões.
No caso dos problemas parcelares, resultantes da decomposição do problema principal em várias partes, eles devem ser definidos sob a forma de questões por forma a permitir que todos os elementos dos grupos possam desenvolver as suas próprias abordagens à investigação, não permitindo assim, de forma alguma, que os resultados estejam predeterminados.
Estas questões constituirão, assim, linhas orientadoras destinadas à resolução e/ou procura de soluções para o problema formulado.
Estas questões devem ser formuladas de modo a apontar para a resolução do problema. Assim devem começar por Como, O quê, O que é que…
Selecção/Constituição do grupo de trabalho:


O trabalho de grupo é uma tarefa agradável, produtiva e eficaz, mas é necessário que se estabeleçam determinadas regras para que tudo corra pelo melhor ...
Concepção e elaboração do projecto
Escolhidos os temas/problemas que cada grupo irá trabalhar, passa-se à fase de concepção e elaboração do projecto.
Evidentemente que esta fase determina o trabalho que se irá desenvolver ao longo do ano. Em particular, a discussão em concreto dos vários aspectos da metodologia de trabalho de projecto – aplicada ao projecto de cada grupo de trabalho – deverá ter aqui o seu lugar.
É fundamental que os alunos aprendam a metodologia do trabalho de projecto, o que significa que não só sabem como ela funciona, mas também que a experienciam e a dominam na prática.
Planeamento do trabalho de grupo:
Identificados os problemas parcelares, o grupo deverá elaborar um plano de acção onde deve constar:
• Definição de objectivos gerais;
• Identificação dos meios de resolução do problema (recursos) e das restrições/barreiras Existentes;
• Definição das actividades e do processos de trabalho;
• Divisão de tarefas;
• Preparar o trabalho de campo (elaboração dos instrumentos de pesquisa, marcação de encontros com outros intervenientes, ...);
• Gestão do tempo – estabelecimento de uma calendarização para as diferentes Actividades;
Nesta etapa as TIC constituem um veículo organizador da informação e ao mesmo tempo um facilitador do processo de sistematização da preparação do trabalho. Construir um cronograma, um organigrama e elaborar instrumentos de pesquisa com o processador de texto, identificar recursos na Internet, são exemplos da sua utilização.
Execução sustentada do projecto e realização do(s) produto(s)
Esta fase é a que permite a aquisição e a integração dos saberes e saberes-fazer necessários à realização do(s) produto(s) pretendido(s), que pode assumir a forma de objecto ou de produção escrita ou de outra natureza, nomeadamente a de um projecto de intervenção, a concretizar ou não, dependendo das circunstâncias.
Incluirá, assim, as pesquisas e a utilização de equipamentos e instrumentos necessários à recolha de informação e à aquisição desses conhecimentos e competências de forma articulada com a realização do(s) produto(s), dependendo, portanto, do projecto concreto em execução.
É também nesta fase que se deverá proceder à elaboração de um relatório do produto realizado, quando se justifique, dando o realce adequado à sua fundamentação científica e tecnológica.
Assume, então, especial relevo a identificação, pelos alunos, dos problemas que se forem colocando à execução do projecto e à apresentação de propostas de superação adequadas.
Preparação do produto
É nesta fase que se preparam os produtos e a forma de divulgação.
Os produtos resultantes de um projecto poderão assumir formas muito variadas - jornais, brochuras, boletins informativos, relatórios, vídeos, cd-roms, páginas Web, diaporamas, maquetes, etc. Mas também poderão não ser visíveis, isto é, poderão apenas apelar a uma mudança de atitudes, ou mesmo de hábitos, à consciencialização para determinado problema.
E qual o papel das TIC? Se o produto for um jornal, brochura ou boletim informativo, um programa de edição electrónica ajuda certamente na sua composição. Se for um aplicação multimedia ou páginas Web é imperioso a utilização das TIC.
E se estiver previsto um debate/painel, certamente que uma apresentação electrónica feita em PowerPoint poderá ser de grande utilidade para servir de suporte à informação e/ou suscitar a discussão.
Caso o trabalho final se traduza numa campanha, a Internet com as suas ferramentas telemáticas - e-mail, fóruns, Chats - pode constituir um veículo na consciencialização para um determinado problema, ou no desencadear de acções que levem a uma mudança de atitudes e/ou de hábitos.
Elaboração do relatório do processo e apresentação pública do produto e do respectivo relatório
Esta fase permite a avaliação do(s) produto(s) obtido(s) e do projecto como um todo. É fundamental que, e independentemente da natureza do projecto a desenvolver, no final do ano lectivo haja um produto final – relatório, ensaio, objecto tridimensional diverso, programa informático, filme em suporte vídeo ou DVD, página na Internet, trabalho de suporte multimédia, etc..
Os alunos disporão do tempo considerado necessário para a sua concretização e para explorar as orientações e as conclusões intermédias que foram utilizando ao longo da execução.
Os critérios de avaliação deverão ser discutidos e fixados em grande grupo (turma) a partir de sugestões apresentadas pelos alunos, listadas e analisadas por todos para aplicação por parte de cada um dos grupos.
Para além da análise de aspectos como a adequação do(s) produto(s) aos objectivos, (a adequação da(s) estratégia(s) seguida(s), será de considerar a relevância do projecto, no seu todo, para a área de formação em que o aluno se insere.
A promoção da auto-avaliação em tempo útil, isto é, com utilização formativa, e da preocupação com a qualidade deve passar pela discussão entre o professor e cada grupo de um relatório escrito elaborado pelos elementos desse grupo na sequência do trabalho efectuado (relatório do processo), complementando os relatórios intermédios já realizados.
É também nesta fase que cada grupo apresenta oralmente à turma e a outras audiências, se for caso disso, o produto realizado, bem como o respectivo relatório.
O professor responsável, para além da informação que recolhe, analisa e utiliza ao longo da realização do projecto, no âmbito do apoio e orientação que assegura a cada aluno de cada grupo, deverá realizar uma apreciação final do produto realizado, em articulação com o processo que a ele conduziu.
Apresentação e divulgação dos trabalhos
É importante que, qualquer que seja a modalidade adoptada para as apresentações, os alunos tenham em consideração que apenas devem apresentar o produto (ou transmitir a ideia) e não apresentar tudo o que está no relatório.
Na divulgação dos resultados os alunos darão a conhecer aos seus pares, à comunidade educativa e/ou à comunidade em geral, o resultado do seu trabalho, dando significado à produção realizada. É importante determinar previamente junto de quem se vão divulgar os resultados do trabalho e de que forma. A forma pela qual o fazem pode ser muito diversificada: relatórios, cartazes, boletins informativos, vídeos, diaporamas, jornais, brochuras, exposição oral, dramatização, painéis, ...
Também aqui as TIC apresentam grandes potencialidades tanto na apresentação (que pode ser feita recorrendo a uma apresentação em PowerPoint) como na divulgação, quer esta se faça através do suporte de papel - brochuras, cartazes, relatórios ... - quer através de listas de correio (mailing lists).
E se for através de um debate? Uma apresentação electrónica será, certamente, útil . E, sonhando mais alto, que tal através de uma videoconferência (se a tecnologia adequada estiver disponível)?
Avaliação global
No processo de avaliação interessa mais o processo subjacente ao desenvolvimento do projecto do que propriamente o produto conseguido e nela deverão estar envolvidos todos os intervenientes no processo.

Área de Projecto 12º ano - Porfolios

Organização do Porfolio
O QUE É E POR QUE USAR O PORTFOLIO? O Portfolio é um instrumento de construção de conhecimentos no processo ensino –aprendizagem.
É uma forma diagnóstica e contínua de acompanhamento e avaliação de um trabalho desenvolvido, onde se pode verificar e problematizar hipóteses em variadas situações.
Portfolios de aprendizagem são colecções de informações importantes vindas de diversas fontes: livros, revistas, jornais, Internet, depoimentos de alunos, pais professores, funcionários e demais envolvidos no trabalho, entre outros, fundamentados em registos (anotações) da experiência escolar quotidiana, ou seja, dos momentos de aprendizagem.
Assim, o Portfolio é uma estratégia, é um diário de aprendizagem onde se regista constantemente, a partir da pesquisa, uma selecção de amostras do trabalho realizado, as dúvidas e as conquistas do ou dos elementos do grupo de trabalho, levando-os à descoberta do mundo do conhecimento.
Construindo um Portfolio (PASSO A PASSO)
1. Estabelecer um conjunto de regras básicas para a colecta de itens que devem ser arquivados para a pesquisa;
2. Colectar mostras dos trabalhos e material de pesquisa: fotografias, registos escritos, avaliações, desenhos, entre outros;
3. Registar, arquivar e documentar o trabalho, durante todo o seu desenvolvimento;
4. Transformar os registos em material de consulta e reflexão contextualizada;
5. Preparar e conduzir pesquisas e entrevistas, tabular dados e registar resultados em tabelas e gráficos, organizando as informações;
6. Realizar registos sistematizados, usando fundamentação teórica e referências bibliográficas. Confrontar os conhecimentos do senso comum com os conhecimentos teóricos;
7. Realizar registos de caso: observações, análises, avaliações e reflexões sobre o trabalho desenvolvido individualmente e/ou em grupo.
8. No final das actividades, o Portfolio estará pronto e será um arquivo, um documentário demonstrativo do trabalho realizado por todos os envolvidos no processo de construção de conhecimentos.
ORIENTAÇÕES PARA ORGANIZAÇÃO DO PORTFOLIO:
Quando te propões fazer uma investigação deves seguir o método científico, para que os teus resultados sejam credíveis e aceites pela comunidade científica. Eis uma PROPOSTA que podes seguir quando vais fazer um projecto para um trabalho científico. Organiza um Portfolio ou dossier de grupo onde vais organizando todos os documentos referentes ao projecto.
Problema/Objectivo
Que ideia vais tentar testar? Qual a questão científica a que vais tentar responder? Ou Qual o objectivo do trabalho que vais desenvolver?
Justificação
Que interesse tem este projecto (para os meus projectos de vida, para o meu desenvolvimento pessoal, para a minha escola, para a minha região…)
Hipótese/Produto
Como pensas que o teu projecto vai responder ao problema?
Prediz os resultados da tua experiência mas apoia essas previsões em argumentos válidos (expõe as tuas previsões de resultados em termos mensuráveis)
Que produto final vais obter? Define-o bem.
Pesquisa de informação
Vai verificar o que já se sabe sobre o assunto; cuidado, esta fase tende a demorar muito mais tempo que o necessário. Para o evitar faz antes uma lista de tópicos concretos que tens de investigar e depois segue-a rigorosamente.
Não te disperses, pesquisa só informação directamente relacionada com o teu problema ou tema.
Procura fontes de natureza diversa: livros, revistas científicas, Internet, consulta de especialistas…
Procura fontes seguras; na Internet há muitos sites que não são de confiança do ponto de vista científico.
Procura não só os conhecimentos teóricos necessários mas também as técnicas que precisas dominar.
Organiza essa informação de forma fácil de consultar.
Arranja uma forma de esquematizar a informação mais relevante: mapa de conceitos, resumo, …
Procura, se necessário, um tutor para o teu projecto: um especialista no assunto. Pode estar próximo de ti ou estar contigo através da Internet.
Procura uma entidade (ou mais que uma) que se relacione com o teu tema e te apoie.
Procedimento
Explica detalhadamente a experiência ou procedimento, como se de uma receita se tratasse. Outra pessoa deve conseguir repetir todo o processo seguindo esse procedimento (testa se isso é possível, com um amigo ou familiar).
Usa desenhos ou diagramas sempre que se revelar útil.
Tens de ser claro sobre as variáveis (elementos da experiência que mudam para testar a hipótese) e o controlo (elementos da experiência que não mudam).
Refere medidas de segurança que te pareçam necessárias.
Certifica-te que a experiência testa verdadeiramente a hipótese, ou que a parte prática do teu trabalho conduz completamente ao produto final desejado.
Divisão de Tarefas
É essencial que as tarefas enunciadas no ponto anterior sejam divididas pelos elementos do grupo de modo a ficar claro quem é responsável por cada tarefa.
A divisão de tarefas terá em conta o perfil de cada elemento do grupo.
Calendarização
Divide o trabalho a realizar em fases e calendariza cada uma delas: data de início e data em que devem estar terminadas.
Materiais
Lista espaços físicos, materiais e equipamento que são usados durante o procedimento.
Verificar o que existe na escola e o que tem de ser angariado. Tomar medidas no sentido de conseguir os recursos que não existem na escola.
Observações/dados/resultados
Prever possíveis obstáculos e alternativas para o trabalho poder prosseguir no caso de eles se verificarem.
Prever como se vai fazer um registo diário de observações, que inclua não só os resultados mas as dificuldades, os processos encontrados para a s superar…
Prever o registo fotográfico das fases do projecto e resultados. Pensar outras formas de registo conforme o tipo de trabalho a realizar.
Procurar a forma de tratar estatisticamente os resultados, se necessário.
Depois disto, prepara uma apresentação pública do teu projecto. Consulta documentos que te ajudam a preparar essa apresentação.
Apresentação - Aspecto que um portfolio deve ter:
O portfólio deve ter uma capa com identificação dos elementos do grupo de trabalho, tema abordado, área curricular, data e estabelecimento de ensino.
O portfólio deve conter, no início, um índice respeitante aos seus conteúdos com indicação das páginas de acesso aos mesmos.
O portfólio deve conter: introdução e respectivo desenvolvimento onde deverão ficar devidamente explicitados: o tema/problema em estudo; justificação da escolha do mesmo; principais objectivos a atingir; obstáculos/soluções; procedimentos efectuados e/ou a efectuar com as respectivas justificações; recursos utilizados; reflexões; análises …
O material arquivado deve estar bem organizado e permitir uma fácil consulta por outras pessoas (devem ser utilizados separadores devidamente identificados).
A quantidade e qualidade do material arquivado deverá mostrar produtividade e empenho por parte de cada elemento do grupo de trabalho.
O portfolio deve reflectir um bom plano de trabalho com calendarização e uma boa divisão de tarefas.
O material arquivado deve reflectir o trabalho desenvolvido passo a passo.
Todos os documentos arquivados deverão estar identificados com data e indicação da fonte.
Todos os documentos não originais deverão ter referência às fontes e um breve resumo feito pelos alunos que os consultaram.
Caso aconteça, deverá haver registos dos contactos feitos (mails, cartas, ofícios, telefonemas, reuniões…).
Pelo menos uma vez por quinzena deverá haver um registo de discussões de grupo e suas conclusões acerca do trabalho realizado.
Os documentos deverão ser legíveis.
O grupo deverá apostar numa boa diversidade de documentos, na criatividade, na originalidade e numa boa apresentação.
Todas as escolhas deverão ser devidamente justificadas.
A língua materna deverá ser utilizada duma forma correcta (sem erros ortográficos).
Reserva algum do tempo disponível para anotares todos os passos indispensáveis à realização dos relatórios de processo e de produto final.

Área de Projecto 12º ano - relatórios

(Normas de elaboração de um relatório)
Os relatórios devem ser entregues ao professor nos dias previstos para a sua entrega sob pena de penalizações (em termos de avaliação) para os grupos de trabalho. àOs relatórios solicitados pelo professor devem fazer a exposição de todo o trabalho realizado até ao momento das suas entregas, de acordo com as seguintes normas: O Texto escrito deve ser claro, objectivo e fazer a descrição do Trabalho realizado; Os relatórios não devem exceder três páginas A4;

Os relatórios devem ter índice, introdução, conclusão (síntese das conclusões apuradas) e bibliografia consultada;

Os Relatórios poderão ser reformulados, caso o grupo assim o entenda, depois da Avaliação do Professor. Neste caso, os Alunos poderão apresentar os Relatórios devidamente reformulados até à Primeira aula seguinte após a entrega dos mesmos depois de entregues pelo professor;
Os Relatórios devem conter, na sua elaboração, os seguintes itens:

1- Identificação do grupo;
2- Tema do grupo;
3- Problema/Questão (situação considerada insatisfatória);
4- Objectivos/Finalidades a atingir;
5- Confrontações/Obstáculos/Resistências e possíveis soluções/propostas/alternativas;
6- Metodologias (Técnicas e/ instrumentos utilizados – divisão de tarefas e gestão do tempo);
7- Actividades realizadas/Resultados obtidos;
8- Reflexões/Análises sobre o trabalho realizado;
9- Protocolos/Contactos: (Contactos com o Meio exterior, que tenham contribuído para a realização do Projecto – pessoas/instituições contactadas);
10- Fundamentação/Introdução teórica: (Conclusões a que chegaram sobre o Tema);
11- Etapas/Fases do trabalho: (Momentos do desenvolvimento do trabalho).
12- Bibliografia: (Textos, Livros ou Sites utilizados);

Nota: A Bibliografia deve ser construída segundo as Normas internacionais, a saber: (ver exemplo).
- APELIDO DO AUTOR, Nome próprio. (Data da Obra). Nome do Livro/ Obra em itálico. Cidade: Editora. Exemplo: MARTINS, António (1999). Vidas Suspeitas. Lisboa: Martes.
- Os Sites referidos devem ser bem citados de forma completa, por exemplo: http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=News&new_topic=99
13- Dificuldades sentidas, observações/considerações pessoais ou de grupo sobre o trabalho realizado e actividades e estratégias/metodologias utilizadas no decurso dos três períodos lectivos.
14- Ponto da situação/avaliação do processo;
15- Balanço do trabalho desenvolvido;
16- Os relatórios deverão ainda revelar criatividade/originalidade.
Nota: Em todos os relatórios os textos devem ser cuidadosamente escritos, tendo em conta o bom uso da Língua Portuguesa.
Tópicos para o Relatório do Produto Final
Justificação/Fundamentação da escolha do tema/problema.
Identificação e formulação dos objectivos a atingir.
Desenvolvimento de actividades adequadas ao produto e aos objectivos pretendidos.
Realização do levantamento dos recursos necessários à realização do produto.
Adequação do produto aos recursos existentes e disponíveis na escola e na comunidade.
Identificação de confrontações/obstáculos/resistências.
Apresentação de soluções/propostas alternativas às dificuldades diagnosticadas.
Balanço/Avaliação de todo o trabalho desenvolvido.
Utilização adequada da língua materna.

Apresentação/Organização do Relatório
· Capa e página de rosto
· Agradecimentos
· Índice
· Introdução
· Corpo do trabalho
· Conclusão
· Bibliografia
· Anexos

INCLUSÃO DO TEMA AMBIENTE E SAÚDE NA ÁREA DE PROJECTO DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO.

INCLUSÃO DO TEMA AMBIENTE E SAÚDE NA ÁREA DE PROJECTO DOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO. REDE DE ESCOLAS

30-09-2009
Ensino Secundário

A protecção do ambiente e da saúde constitui um dos maiores desafios que se colocam à sociedade moderna, no quadro assumido de salvaguarda da equidade entre gerações, assente num modelo de desenvolvimento sustentável.

O Plano Nacional de Acção Ambiente e Saúde (PNAAS), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 91/2008, de 4 de Junho, visa melhorar as políticas de prevenção, controlo e redução de riscos para a saúde com origem em factores ambientais, promovendo a integração do conhecimento e da inovação, assegurando a coerência com as políticas, planos e programas existentes, recorrendo aos melhores conhecimentos científicos disponíveis e convidando à participação de todas as partes interessadas.

No vector de intervenção Informação, Sensibilização, Formação e Educação do referido Plano, estão previstas várias iniciativas, entre as quais se destaca a criação de uma Rede de Escolas dos ensinos básico e secundário que integrem a temática Ambiente e Saúde na Área Projecto.

Nesse contexto, foi produzido um documento orientador relativamente à abordagem do Tema Ambiente e Saúde na Área de Projecto dos ensinos básico e secundário.

Será criado um Fórum de Acompanhamento dos professores que trabalharem esta temática que contará com especialistas na Área de Ambiente e Saúde.
São parceiros institucionais da DGIDC neste projecto a Agência Portuguesa do Ambiente, a Direcção-Geral da Saúde e o Alto Comissariado de Saúde.

Respeitando a autonomia pedagógica das escolas, nomeadamente o seu Projecto Educativo, a Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular convida as escolas a associar-se a esta iniciativa, que se enquadra no contexto da Educação Ambiental e da Educação para a Saúde que as escolas têm vindo a promover.

As inscrições dos professores que pretendam integrar a Rede de Escolas são feitas on-line pelo Director(a) do Agrupamento/Escola.

Guia do Aluno - Área de Projecto - 12.º Ano

Título:Guia do Aluno - Área de Projecto - 12.º Ano
Autora:Manuela Matos Monteiro
Editora: Porto Editora

Breve Introdução

Para que serve o Guia do Aluno?
O Guia do Aluno disponibiliza um conjunto de materiais que permitem que os alunos se orientem melhor na compreensão e concretização dos objectivos da Área de Projecto (AP).

Que materiais inclui?
De forma acessível e dinâmica o Guia do Aluno aborda:

– as linhas gerais de AP bem como da metodologia de projecto;
– as técnicas de investigação;
– as técnicas de recolha, selecção e tratamento da informação;
– suportes de apoio ao desenvolvimento do projecto;
– vários materiais de registo.

Que vantagens tem para os alunos?
As fichas, as propostas de actividades, as grelhas, os diários de bordo ajudam os alunos a pensar e a desenvolver o projecto.

Estes materiais podem ser utilizados na constituição de portefólios e dossiers de projecto?
Sim: as páginas são picotadas e furadas para poderem ser integradas nesses suportes. Por outro lado, podem ser recolhidas pelo professor para serem avaliadas.

Que relação existe entre o Guia do Aluno e o Dossier do Professor?
O esquema das duas publicações é semelhante. No Dossier do Professor há remissões laterais que localizam os assuntos e os materiais de apoio no Guia do Aluno. O professor não precisa de recorrer a fotocópias e o aluno tem à disposição materiais organizados que o ajudam a orientar-se.

Dossier do Professor - Área de Projecto - 12.º Ano

Título:Dossier do Professor - Área de Projecto - 12.º Ano
2.ª Edição
Autora:Manuela Matos Monteiro
Editora: Porto Editora


Breve Introdução

Esta publicação visa apoiar os professores no trabalho a desenvolver com os alunos nesta área curricular não disciplinar. O objectivo desta publicação é disponibilizar um conjunto de materiais de base que facilitem o desenvolvimento diferenciado dos projectos dos alunos.
Este dossier foi pensado em estreita articulação com o Guia do Aluno. Nesta 2.ª edição, para além de algumas actualizações, foram contempladas remissões para o Guia do Aluno, na coluna lateral, para melhor orientar o trabalho do professor em contexto de sala de aula.
O Dossier do Professor é constituído por quatro partes:

ÁREA DE PROJECTO

Definição, finalidades, competências a desenvolver
Questões de organização no contexto da escola
Calendarização das principais fases do trabalho anual
O projecto etapa a etapa
A avaliação em Área de Projecto

MÓDULO INICIAL

Apresentação: dos alunos e da Área de Projecto
Técnicas de investigação (inquérito, entrevista, observação, etc.)
Recolha, selecção e tratamento da informação
Como se faz: trabalho de grupo, diário de bordo, relatórios, portefólios, colóquios/debates, apresentações, etc.

AVALIAÇÃO

Materiais para registo de avaliações: grelhas de observação, fichas de avaliação de relatórios, dossier de projecto, portefólios, fichas de apresentações, grelhas de registos por período, etc.

REGISTOS

Fichas de registo para o professor por sessão de trabalho (94 fichas)

A vertente prática deste dossier permitirá ao professor promover uma acção pedagógica marcada pela diversidade, abertura e flexibilidade necessária ao acompanhamento dos projectos desenvolvidos pelos alunos.

FASES DO PROJECTO

Como desenvolver um Projecto?

No desenvolvimento de Projectos, irá ser utilizado o método de resolução de problemas

1º SITUAÇÃO:
•Encontrar um problema ou uma necessidade.

2º ENUNCIADO:
•Enunciar uma solução para resolver o problema ou a necessidade encontrada.

3º INVESTIGAÇÃO:
•Recolha de informação e de material para ajudar a encontrar ideias e soluções.

4º PROJECTO:
•Organizar o material recolhido, sintetizar, apresentar esboços de soluções encontradas, que se considerem adequadas, a partir de textos, desenhos, maquetas, etc...

5º REALIZAÇÃO:
•Realização do que foi projectado, utilizando as técnicas e os materiais mais adequados.

6º AVALIAÇÃO:
•Análise e reflexão sobre o trabalho desenvolvido nas várias fases e verificar se a qualidade do produto final responde ao problema que foi enunciado.

TRABALHO DE GRUPO

Como trabalhar em grupo?

Desde que se inicia um trabalho de projecto, este é por norma, associado a um trabalho em grupo que deve respeitar o seguinte:

1 - O dinamizador é a pessoa que orienta e faz o grupo trabalhar;
2 - Cada elemento do grupo deve ouvir e respeitar a opinião dos outros;
3 - No grupo todos têm uma tarefa a cumprir (distribuição de tarefas);
4 - Cada elemento do grupo deve participar e registar as conclusões;
5 - Os alunos devem falar um de cada vez e de forma a não perturbar os restantes elementos;
6 - Para esclarecer dúvidas que surjam, deve o dinamizador contactar o professor para auxiliar o grupo;
7 - O trabalho de grupo é feito num determinado intervalo de tempo;
8 - Na apresentação do trabalho todos devem participar.

05 janeiro 2010

FICHA DE AUTO AVALIAÇÃO

Área de Projecto

PERÍODO:___

Nome do aluno:______________________________ N.º: Ano: Turma:
Tema do projecto da turma: _________________________ Data:

1.Não Satisfaz 2.Satisfaz 3.Satisfaz Bem
Responsabilidade/Empenho/Interesse
Assiduidade/Pontualidade
Possui o material necessário à aula
Empenha-se nas tarefas propostas
Manifesta hábitos de trabalho
Participação/sociabilidade/Cooperação
Participa de forma ordenada e oportuna
Respeita as opiniões dos outros
Cumpre as regras do trabalho de grupo
Revela boa capacidade de relacionamento
Autonomia
Realiza tarefas sozinho
Ultrapassa dificuldades sem ajuda contínua dos outros
Dinamiza e organiza trabalhos de grupo
Espírito crítico e de iniciativa
Questiona situações concretas
Expressa ideias próprias sobre pessoas, problemas ou factos
Intervém na resolução de problemas
Auto-confiança
Acredita nas suas ideias e opiniões
Exprime-se com firmeza
Criatividade
Tem sensibilidade para os problemas
Tem flexibilidade, originalidade para definir situações e resolver problemas
Maturidade
Não se deixa influenciar facilmente
Actua com bom senso
Reconhece as consequências dos seus actos
Assume as suas acções
Organização
Revela organização nas tarefas
Estrutura os assuntos abordados
Pesquisa e tratamento de informação
Analisa correctamente documentos
Selecciona a informação contida em documentos diversos
Realiza trabalhos de pesquisa e consulta
Reflecte capacidade de reflexão sobre temas e documentos diversos
Nível de Concretização/Qualidade dos produtos
Prepara o produto final e a forma como deve ser organizado e apresentado
Por isso, no final deste período lectivo, mereço * _________
porque:_________________________
* Não satisfaz, Satisfaz ou Satisfaz bem

ÁREA PROJECTO

COMPETÊNCIAS A DESENVOLVER:
1. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL E DE GRUPO
- Ouvir e respeitar as ideias dos outros;
- Contribuir com opiniões para o debate/solução de problemas;
- Cooperar com os outros e trabalhar em grupo.

2. MÉTODO DE RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
- Participar no debate de propostas do tema/problemas/tarefas;
- Definir o tema/problema e os objectivos a atingir com o projecto;
- Investigar/pesquisar informações;

3. TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
- Seleccionar e organizar os dados/informação recolhida;
- Analisar e interpretar os dados recolhidos;
- Comunicar e apresentar os resultados/soluções.

METODOLOGIA

INÍCIO DOS TRABALHOS: Foi identificado com a participação dos alunos, um tema aglutinador comum a toda a turma.
METODOLOGIA: A turma foi dividida em grupos de trabalho (de acordo com o número de alunos da turma). Cada grupo identificou o problema dentro do tema aglutinador. Seguiu-se o debate das várias conclusões e foi feita uma síntese das várias opiniões. Foi então identificado um produto final e qual o trabalho a desenvolver. Por fim foi feita uma selecção dos sub-temas a desenvolver por cada grupo.
Será agora a altura para DEFINIR OBJECTIVOS e proceder À ESCOLHA DE MATERIAIS, assim como à DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS.

ACTIVIDADES

- Sensibilizar os alunos para o tema;

- Iniciação/apresentação de propostas dos alunos;

- Recolha de informação

- Registo fotográfico/escrito;

- Investigação/recolha de dados na Internet/livros/revistas/Jornais

- Análise/organização da informação recolhida;

- Decisão/orientação sobre o tipo de trabalho a realizar;

- Construção/realização do projecto;

- Apresentação do Projecto;

- Auto e hetero avaliação do Projecto;

- Apresentação/Divulgação do Projecto junto da comunidade escolar.

COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS

- Identificar os problemas

- Aprender a trabalhar em grupo;

- Desenvolver o espírito crítico/capacidade de trabalhar em grupo;

- Participar nos trabalhos de grupo de forma cívica e responsável, respeitando a opinião dos outros;

- Aprender a seleccionar/elaborar/organizar informação escrita e visual/multimédia;

- Estimular a criatividade e a autonomia.

- Sensibilizar

Critérios de Avaliação das Novas Áreas Curriculares Não Disciplinares

ÁREA DE PROJECTO

MENÇÃO: NÃO SATISFAZ
Critérios / Indicadores
Revela pouca responsabilidade:
*Não cumpre os prazos de apresentação/ realização dos trabalhos
*Não participa na apresentação oral, escrita e estética dos trabalhos
*Não traz o material de trabalho necessário
Não revela curiosidade/interesse/participação
Não respeita a opinião dos outros
Não cumpre as regras de trabalho de grupo
Apresenta muitas dificuldades na expressão oral e escrita
Não possui hábitos de investigação
Não utiliza as TIC
Não sistematiza ideias nem apresenta conclusões
Não é criativo
Não é autónomo

MENÇÃO: SATISFAZ
Critérios/Indicadores
Revela responsabilidade:
*Cumpre normalmente os prazos de apresentação/ realização dos trabalhos
*Participa na apresentação oral, escrita e estética dos trabalhos
* Traz o material de trabalho necessário
Revela alguma curiosidade/interesse/participação
Respeita a opinião dos outros
Cumpre as regras de trabalho de grupo
Apresenta poucas dificuldades na expressão oral e escrita
Possui alguns hábitos de investigação
Utiliza as TIC
Sistematiza ideias e apresenta conclusões
Revela alguma criatividade
Revela alguma autonomia

MENÇÃO:SATISFAZ BEM
Critérios/Indicadores
Revela responsabilidade:
*Cumpre os prazos de apresentação/ realização dos trabalhos
*Participa claramente na apresentação oral, escrita e estética dos trabalhos
* Traz o material de trabalho necessário
Participa claramente na apresentação oral, escrita e estética dos trabalhos
Revela curiosidade/interesse/participação
Respeita a opinião dos outros
Cumpre as regras de trabalho de grupo
Exprime-se com facilidade, oralmente e por escrito
Possui hábitos de investigação
Utiliza com facilidade as TIC
Sistematiza ideias e apresenta conclusões
É criativo
É autónomo

Nota: Para o/a aluno/a obter uma das MENÇÕES referentes à Avaliação Qualitativa a que as NAC estão sujeitas, terá que evidenciar a MAIORIA dos INDICADORES correspondentes à Menção com a qual está a ser avaliado/a.

PLANIFICAÇÃO

Área Projecto
Planificação

O que vamos fazer?

1. Identificação da área do problema
- levantamento de situações a abordar

2.Escolha e formulação de problemas parcelares
- qual a situação que mais nos interessa abordar
- divisão em sub-problemas que conduzam ao todo

Como vamos fazer?

Preparação e planeamento:

3.- Identificação de meios de resolução do problema
- quem nos pode ajudar
- de que recursos dispomos
- de que materiais necessitamos

4.- Identificação de restrições e barreiras
- com que problemas nos podemos confrontar

5.- Escolha do processo de trabalho
- que tarefas temos de realizar
- divisão de tarefas
- como nos vamos organizar
- como vamos apresentar

Fase de realização ?

6. Avaliação do trabalho
- Como estamos a trabalhar
- avaliar o funcionamento do grupo
- discutir as tarefas realizadas e a realizar

7. Preparação da apresentação
- como vamos apresentar
- quando vamos apresentar
- que necessitamos para apresentar
- como tornar a apresentação clara e motivadora

8. Apresentação

O que fizemos?

9. Avaliação final
- do trabalho produzido
- do funcionamento do grupo
- do trabalho dos restantes grupos
- sugestões para futuro

06 setembro 2009

GUIA PRÁTICO DE ÁREA DE PROJECTO


Área de Projecto
Ariana Cosme e Rui Trindade
A área de projecto é um novo espaço curricular carregado de promessas e potencialidades. E, no entanto, muitos podem perder-se por défice de compreensão dos pressupostos e das possibilidades de acção. Nesta parte da obra, os autores fazem uma revisão breve das implicações pedagõgicas e organizacionais desta novaárea, inventariam os recursos e as modalidades de desenvolvimento, descrevem os conte~udos, as actividades e os dispositivos possiveis para uma renovada intervenção educativa. Um glossário de termos-chave e um anexo com um roteiro para a construção de dinâmicas de formação completam esta parte.
Colecção: Teoria/Prática

MANUAL: ÁREA DE PROJECTO-12º ANO

Dossier do Professor - Área de Projecto - 12.º Ano
2.ª Edição
de Manuela Matos Monteiro
Código: 06046
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 232
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-01431-3

Sinopse
Esta publicação visa apoiar os professores no trabalho a desenvolver com os alunos nesta área curricular não disciplinar. O objectivo desta publicação é disponibilizar um conjunto de materiais de base que facilitem o desenvolvimento diferenciado dos projectos dos alunos.O Dossier do Professor é constituído por quatro partes:ÁREA DE PROJECTODefinição, finalidades, competências a desenvolverQuestões de organização no contexto da escolaCalendarização das principais fases do trabalho anualO projecto etapa a etapaA avaliação em Área de ProjectoMÓDULO INICIALApresentação: dos alunos e da Área de ProjectoTécnicas de investigação (inquérito, entrevista, observação, etc.)Recolha, selecção e tratamento da informaçãoComo se faz: trabalho de grupo, diário de bordo, relatórios, portefólios, colóquios/debates, apresentações, etc.AVALIAÇÃOMateriais para registo de avaliações: grelhas de observação, fichas de avaliação de relatórios, dossier de projecto, portefólios, fichas de apresentações, grelhas de registos por período, etc.REGISTOSFichas de registo para o professor por sessão de trabalho (94 fichas)A vertente prática deste dossier dará disponibilidade ao professor para se dedicar à promoção de uma acção pedagógica marcada pela diversidade, abertura e flexibilidade inerente ao desenvolvimento dos projectos pelos alunos.

MANUAL DO 2º e 3º CICLO


A Área de Projecto promove competências essenciais para a vida em sociedade, dando hipóteses aos alunos com mais dificuldade e aos alunos como necessidades educativas especiais, nomeadamente, os currículos alternativos, de poderem participar em actividades do grupo-turma, de acordo com as suas capacidades. Os trabalhos de projecto planificados neste livro, bem como as fichas de avaliação, são sugestões de trabalho, assim como os temas e sub temas sugeridos são pontos de referência, possíveis linhas de actuação para outras propostas.

02 setembro 2009

BEM-VINDOS

Projectos na blogosfera